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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015!

"A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li esta frase em um outdoor em Paris e soube,  naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. (...)ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho,(...)tive certeza que a felicidade, ao contrário do que nos ensinam em contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro. 
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em um conta-gotas. (...)
[...]
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitemos o momento. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera."

Leila Ferreira, em Viver não dói

Feliz ano novo a todos! Um 2015 repleto de sucesso e alegria, pois a vida é muito curta para ser desperdiçada com tristezas e rancor. Que venha um ano novo de paz e repleto de pequenas felicidades!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Por Amor. - PARTE 2


-Alô?
 -Amanda?
 -Sim, quem é?
 -O Bruno - respirou fundo.
 -O que tem ele? - A voz do outro lado da linha parecia impaciente.
 -Ele está morto. - Houve um prolongado instante de silêncio de ambos lados da linha.
 -Isso é um trote, certo? - Vanessa não sabia o que responder, olhando fixamente com os olhos arregalados ao primo. Pietro esticou a mão revirando os olhos de raiva e pegou o telefone.
 -É o seguinte Amanda, o Bruno se suicidou.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Táxi

-Táxi? – Agitou as mãos.
Um veículo sedan branco parou a sua frente. O motorista espichou o corpo volumoso como se estivesse atado ao carro. Na verdade, ele e o veículo eram um só depois do tempo que haviam passado juntos. Parecia que as pregas dele eram as mesmas das do banco de couro rasgado.
O homem entrou e sentou-se no banco de trás. Retirou o chapéu negro, repousou as mãos sobre o colo; aspergiu no ar seu aroma de cigarro barato.
-Pra onde vai?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Escarlate

E lá foi ela. Um meio sorriso trêmulo armado na face pálida. Moldada em ossos. Mas o sorrir era metal e no olhar frio tinha cravado cristal. Na alma, doçura. Na carne, secura. Despida das vestes enegrecidas. Mortalhas sofridas. Trajada na lama da escória. Esboçada pela transgressão do apetite voraz social. Desnuda de moral, filosofia pagã, uma ex-moça sã. La foi ela, a rainha escarlate, a tal do embate. Mergulhar de cabeça no mar de sangue do desempate. Não tem mais amante, perdeu pro quebrante. Não quis diamante, se tornou a errante. E lá foi ela. Com expressão pálida. E uma desenvoltura inválida. Pra cadeira da morte, pra derrocada da sorte.
Tudo isso sofreu ela, por na mais tenra idade... Divergir da velha balela.

Por amor.

                                                                                                                "Há um buraco na minha alma. Eu posso sentir...Há um vazio no meu coraçãoVocê pode supri-lo?"






  Foi a última coisa que ele escreveu antes de se matar. Ninguém conseguia entender o porquê de um jovem de apenas 23 anos querer dar fim a própria vida. Os familiares choravam incontroláveis, principalmente seu irmão.


 -Temos que avisar a Amanda. Decerto esse texto era sobre ela.- Todos pararam por um segundo e o olharam.


 -Que Amanda?- Não reconheciam o nome, até mesmo porque não conheciam a moça.


 -Ela era namorada dele... pobrezinho - soluçou - meu querido irmão! - Uma das primas que ali estavam revirou os olhos e bufou.
 -Agora ele é querido...- Cochichou alto o suficiente para que ele pudesse ouvi-la. Agarrou-a pelo braço, tão forte que deixou as marcas de seus dedos na pele carmim.
 -Cala essa sua boca, vadia! - Soltou-a e retornou a chorar.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Até onde você iria ''Por Amor''?

Esse novo conto de Brianna Morgan, cheio de mistérios e banhado a sangue, fará você questionar os limites de um amor doentio.

''-Eu preciso saber por que?
-Fiz por amor...''